segunda-feira, 15 de outubro de 2007

SI -III

O que pude aprender é que devo ser mais ágil nessa área, e não ficar me angustiando. Fiquei um tempão sem postar por não conseguir acessar o blog que havia criado e não conseguia pedir ajuda, parece que fico paralisada... Hoje vim a uma lan house e criei outro blog. Agora espero que não dê mais problemas.

PPP

A cadeira de PPP me fez entender o quanto é preciso buscar qualificação teórica para conferirmos qualidade a nossa prática. Os textos lidos, tanto do Giroux, Sartori e Krahe e Bernard Charlot, me fizeram entender mais o que Paulo Freire fala em suas concepções de educação. O que eu cada vez mais percebo é que devo ficar muito atenta, meesmo, aos sinais que os alunos nos dão em termos de seleção de conhecimentos que estão fazendo para seu aprendizado para que possa incidir sobre essa seleção. Outra situação é a de que enquanto intelectuais, temos que ocupar nossos espaços buscando a transformação dessa estrutura de ensino que aí está. Isso me fez inclusive me lançar a compor um chapa para a disputa do Sindicato dos Municipários de Taquara, com a intenção de que seja criado um departamento de educação que comece a retomar um trabalho com todos os professores de Taquara, tentando vincular as questões político econômicas com as questões pedagógicas e de produção teórica. Há muito tempo que não pensava mais neste tipo de atividade.

Artes Visuais

Achei muito interessante a leitura dos textos sobre multiculturalismo, proposta triangular e cultura visual. Eu realmente não tinha a mínima noção do que seria a proposta triangular. Ainda trabalhava arte naquela perspectiva do fazer artístico, não como área do conhecimento. Infelizmente não havia tido a oportunidade de acessar esta visão, que muito me agradou. Acredito que agora me sinto mais firme para trabalhar e planejar o trabalho. Também sempre partilhei do sentimento de não conhecer muito " os grandes mestres". Realizava as atividades na visão de liberar a criança para a criação sem intervenção. Infelizmente, todos os cursos que são oferecidos para professores não comtemplam muito a área das artes. Se por acaso oferecem, as direções sugerem que se participe das oficinas de português e matemática, a grande maioria dos professores, acredito não possuem noção de existência da proposta triangular.

Literatura Infanto Juvenil

Desde a aula presencial, tenho lido todos os dias uma história para as crianças da primeira série que são muito agitadas. Elas realmente se acalmaram. Percebi que perco ainda muito tempo no início do ano até que se estabeleça uma certa rotina (saudável). No próximo ano entrarei a todo o vapor. Ainda que seja leitura de um livro, não propriamente uma contação de histórias, tem sido muito bom. As crianças já estão esperando a cada dia que venha a história. A importância do espaço ficou visível. Como tenho as classes em um quadrado, pois em círculo é difícil, peço que sentem no meio, no chão (alguns já estão trazendo almofadas), quando alguns querem ficar nas classes parece-me que sentem-se de fora e se permitem não prestar atenção e conversar. Aquele espaço de "meio"parece contê-los automaticamente.

LUDICIDADE

Quando trabalhei com as crianças da 4ª série as brincadeiras aprendidas na aula presencial de ludicidade, achei que eles iam achar bobinha, no entanto eles adoraram, aí fiquei pensando que na verdade, aquela tinha sido uma das poucas vezes que eles realmente brincaram, dentro do conceito do que seja brincadeira, momento só de fruição do que é bom, todos se divertindo, sem ganhar ou perder nada. Sem violência. Sem agressões, sem nenhuma sensação ruim. Normalmente brigam o tempo inteiro, disputando espaço. Percebi então a importância de direcionamento nas brincadeiras, também.

Música Na Escola

Acho que agora consegui! Finalmente poderei colocar meus aprendizados....

No início das aulas, já no primeiro texto "De quem é a música" pude perceber, em relação aos medos, algo sobre o qual já tinha lido, mas não havia integrado, digamos assim. Consegui entender através dele que produzir um sintoma significa, na relação entre terapeuta e paciente localizar o medo em alguma coisa ou situação. Apesar dos estudos em psicologia, somente agora fiz este insight. Certa vez, assisti a uma palestra para professores, com uma psicóloga, em que ela falava que muitas vezes precisava primeiro, produzir o sintoma no paciente para depois conseguir tratá-lo (falando de crianças). Na época não havia compreendido.

Nova entrada...

Oi Pessoal, estou tentando criar um novo blog pois o primeiro que criei não consegui acessar mais. Vamos ver se vai dar certo, agora!