segunda-feira, 15 de outubro de 2007

PPP

A cadeira de PPP me fez entender o quanto é preciso buscar qualificação teórica para conferirmos qualidade a nossa prática. Os textos lidos, tanto do Giroux, Sartori e Krahe e Bernard Charlot, me fizeram entender mais o que Paulo Freire fala em suas concepções de educação. O que eu cada vez mais percebo é que devo ficar muito atenta, meesmo, aos sinais que os alunos nos dão em termos de seleção de conhecimentos que estão fazendo para seu aprendizado para que possa incidir sobre essa seleção. Outra situação é a de que enquanto intelectuais, temos que ocupar nossos espaços buscando a transformação dessa estrutura de ensino que aí está. Isso me fez inclusive me lançar a compor um chapa para a disputa do Sindicato dos Municipários de Taquara, com a intenção de que seja criado um departamento de educação que comece a retomar um trabalho com todos os professores de Taquara, tentando vincular as questões político econômicas com as questões pedagógicas e de produção teórica. Há muito tempo que não pensava mais neste tipo de atividade.

Um comentário:

Simone Bicca Charczuk disse...

Oi Zilá, pelo visto os textos andam (re)acendendo tua veia militante, não? Achei interessante a idéia que trouxeste sobre a necessidade do professor estar atento aos conhecimentos que os alunos selecionam nas suas aprendizagens. Penso que ao fazer isso o professor também aproxima-se do aluno e consegue implementar pequenas (mas com grandes efeitos) modificações na sua forma de trabalhar o currículo, inserindo conteúdos que realmente são significativos para o aluno. Boas contribuições para nossa reflexão!! Abração, Sibicca